A votação e aprovação por unanimidade do Projeto de Lei do Executivo para pagamento aos professores municipais do piso nacional do magistério, retroativo a 1º de abril de 2020 (12,84%), que estava sendo discutido na Justiça, fez com que os vereadores usassem a tribuna em vários tons.
O primeiro a falar foi Ale Dal Zotto (PSB), que afirmou que esses recursos que serão pagos aos professores “é mais uma herança maldita do governo anterior”. Após essa declaração o procurei e falou que “vamos começar a descontar os R$ 36 milhões (recursos livres e não vinculados) que ficaram no caixa do governo Schmidt”, salientou.
Segundo o vereador até o fim do ano, com esse aumento, serão R$ 6,8 milhões que irão ingressar na economia local e desses, R$ 4,2 milhões retroativo.
O vereador Claudemir de Araújo (PTB), mesmo votando favorável afirmou que se a educação fosse prioridade do governo já teriam encaminhado o projeto nas duas sessões extraordinárias.
O líder de governo, vereador Fifo Parenti (MDB) afirmou que esse projeto foi uma decisão coletiva de governo e promessa de campanha, que se poderia recorrer, mas a decisão de 1ª instância foi acatada pelo governo.
Emerson Schelski (PSDB), que é do mesmo partido do ex-prefeito Luiz Schmidt, afirmou que não foi pago no governo passado por uma insegurança jurídica, que agora se resolve, porém, a mesma insegurança se abate sobre esse governo em não dar os 12,84% sobre o reajuste inflacionário sobre o salário dos professores. (4,56%)